Velhas tecnologias continuam a melhorar operações de Supply Chain

29 de abril de 2008

por Roberto Matsubayashi*

Morte anunciada do código de barras com o advento do RFID/EPC é superestimada.

Li recentemente no jornal O Estado de S. Paulo, artigo do jornalista Steve Lohr, publicado por The New York Times, que comenta as velhas tecnologias que resistem à chegada das novidades. O caso mencionado é sobre a morte do mainframe, anunciado em 1991, e que ainda continua muito bem, obrigado. O computador de grande porte representa um caso exemplar na história de tecnologias e mercados sobreviventes. Apesar de seu desaparecimento estar previsto, velhas tecnologias e negócios muitas vezes encontram uma existência sustentável e lucrativa.
O artigo também aborda quais seriam as características comuns das tecnologias sobreviventes. A primeira resposta apresentada é que existe um requisito tecnológico essencial – precisa haver alguma vantagem duradoura na velha tecnologia. Além disso, o que mais importa são as decisões das empresas de investir para reformular a tecnologia tradicional, adotando novos modelos de negócios e fomentando uma rede de apoio de clientes, parceiros e trabalhadores.
E o que dizem os especialistas? Que as previsões de desaparecimento tendem a superestimar a importância da inovação tecnológica e subestimar o papel de discernimento das empresas. “A ascensão e queda das tecnologias têm mais a ver com as empresas do que com o determinismo tecnológico”, diz Richard S. Tedlow, historiador de negócios da Harvard Business School.
Trazendo estas mesmas afirmações para o cotidiano das empresas que operam a gestão de cadeias de suprimentos, já estamos acostumados com os anúncios bombásticos de várias novas tecnologias que “matariam” as “velhas”. Exemplos é que não faltam: o EDI, que teria dias contados com a Internet; a ”new economy”, que acabaria com os “brick and mortar” ou as lojas físicas; e agora o fim do código de barras com a crescente adoção da tecnologia de identificação por radiofreqüência – RFID/EPC.
Uma questão muito importante que acaba sendo esquecida é que a tecnologia busca agregar benefício (nas empresas, o questão econômica é muito importante) e bem-estar para quem a utiliza. Ela, por si só, não altera de maneira alguma o comportamento ou o mundo. A sua adoção e utilização, incorporando-se naturalmente ao dia-a-dia da vida pessoal e/ou profissional é que determina o seu sucesso e continuidade.
Um último ponto abordado pelo artigo é que, da mesma forma que o processo evolucionário dos mercados e dos ecossistemas, as tecnologias, para sobreviverem, necessitam evoluir. Assim, é o caso do código de barras na logística, que passou do produto para as caixas e os embarques e, à medida que as formas de aplicação evoluem, pode incorporar cada vez mais informações úteis, como datas de validade, número de lotes e séries que apóiam a rastreabilidade. Apesar das discussões que o tema incita, objetivo não é chegar a uma análise final de qual sobrevive. É muito mais importante a compreensão do que cada tecnologia pode agregar em termos de benefício e bem-estar social às pessoas e às empresas. Acredito, por exemplo, que RFID/EPC tenha muito a oferecer e terá larga utilização em várias aplicações. Porém, advogar a morte de uma ou de outra tecnologia não é a questão.

*Roberto Matsubayashi é gerente de Soluções de Negócios da GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação).


Seminário GVcev “Varejo para a Baixa Renda : Modelos de Negócios Inovadores”

22 de abril de 2008

Evento acontecerá no próximo dia 24 de abril

A GS1 Brasil, com o objetivo de fortalecer a parceria com a GVcev – Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP, divulga e convida os seus associados a participarem do “Seminário Varejo para a Baixa Renda: Modelos de Negócios Inovadores”, que acontece no próximo dia 24/04/2008, das 8:30 às 13:00.

Todos os interessados poderão se inscrever com 20% de desconto, devendo optar pela categoria de pagamento: Parceiros, e escrever no campo de observação: “Parceiros GS1”.

Para mais informações sobre a programação, clique aqui.


Informação no Processo Logístico

22 de abril de 2008

O Brasil é o terceiro produtor mundial de tecidos de malha, o quinto de peças confeccionadas e o sétimo de fios e filamentos. Em síntese, somos o sexto maior produtor têxtil mundial. As roupas fabricadas por brasileiros chegam aos mercados mais tradicionais, como: França, Alemanha e Estados Unidos.

A quantidade de produtos comercializada interna e externamente é muito grande, sendo assim a automação dos processos de recebimento e despacho tornam-se cada vez mais importantes. A concorrência dos produtos asiáticos é uma realidade e a busca por fatores que nos diferenciem, competitivamente, não está apenas ligada a design, ou ao estilo, e sim a eficiência de processos. As empresas não podem mais se dar ao luxo de perder agilidade.

Muitas já utilizam o código de barras para identificar os seus produtos e unidades logísticas, sejam eles encabidados ou embalados.
Esta é uma parte importante do processo, mas, não é a única…

A automação completa acontece quando o fluxo físico de mercadorias, controlado pela utilização e leitura dos códigos de barras é acompanhado pela automação do fluxo da informação. É o que chamamos de Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI). No processo de recebimento o cliente, por exemplo, pode receber antes do carregamento físico todas as informações referentes aos produtos que irá receber.

Ganho de produtividade, eficiência, redução de custo!

Aumento da produtividade, pois o EDI permite que as companhias controlem e manejem melhor as necessidades de produção, compras e entregas.

Ganho de Eficiência com a eliminação de erros inevitáveis resultantes da entrada manual de dados.

Redução de Custos administrativos e operacionais, frente à busca de redução dos trâmites que originam pilhas de papéis, que fazem parte dos fluxos de vai-e-vem de vias de documentos, protocolos e assinaturas.

A GS1 Brasil além de possuir o padrão mundialmente utilizado para identificação através do código de barras, possui também o padrão para as mensagens eletrônicas trocadas no EDI, facilitando assim o comércio entre as empresas, utilizando uma linguagem única. Além das mensagens para auxiliar na expedição e no recebimento das mercadorias, a GS1 Brasil também oferece diversas outras que auxiliam o processo logístico como um todo, proporcionando mais velocidade na troca das informações.

George Passini Michail


Crescimento e eficiência no setor de autopeças. É possível?

22 de abril de 2008

por Marcelo Sá

O crescimento acelerado do setor é certo, o que não pode é a empresa ficar com o pé no freio.

Está ai, basta abrir o jornal, assistir um noticiário na TV ou até mesmo navegar em sites ligados ao setor de autopeças/indústria automobilística para constatar que o crescimento de produção bate novo recorde a cada mês. Isso sem mencionar os modelos importados que não param de chegar.
No Brasil, segundo o Sindipeças, a indústria de autopeças representa algo em torno de 5% do PIB. São cerca de 650 unidades, espalhadas em 11 estados. A receita prevista para 2007 era de R$70 bilhões. Do faturamento total, 12,5% vêm do mercado de reposição, 16,1% das exportações e 8% das vendas para o próprio setor. Para 2008, o setor estima crescimento da ordem de 5 a 8%, mesmo levando em conta o déficit na balança comercial ocorrido no final do ano passado.
A indústria automobilística é, talvez, a principal motivadora do crescimento na produção de autopeças, visto que 63,4% do seu faturamento vêm das montadoras. A produção de veículos em 2007 foi de 2,94 milhões de unidades, e a estimativa para 2008, segundo a Anfavea, é de 3,2 milhões de unidades – acréscimo de quase 9%.
Ao observamos estes números, pensamos no quão grande, e de certa forma complicado, deve ser gerenciar aspectos como matéria-prima, produção, estoque na indústria e no varejo, fornecedores, entrega a clientes e tantas outras questões. Do ponto de vista da gestão, as perguntas que ficam são: como as empresas deste setor conseguem manter a eficiência diante deste crescimento acelerado? Será que há erros de envio/recebimento de pedidos? Entrega de produto errado? Etc…
Imagine a quantidade de produtos/peças similares que se diferenciam apenas em alguma característica específica, cuja aplicação correta é fundamental para o bom funcionamento ou até mesmo na garantia da segurança de quem vai utilizar o produto. É bem provável que seja raro acontecer erros humanos em uma linha de produção e montagem de veículos, já que as indústrias costumam procurar profissionais altamente capacitados no mercado. Todavia, seres humanos são passíveis de erros e não se pode garantir 100% de perfeição. Também é possível que peças tenham defeitos de fabricação, originando problemas no produto após o início de sua utilização, situação que desencadeia o famoso Recall.
No varejo de aftermarket part” (mercado de reposição de peças) os erros de se comercializar ou comprar um item não correto, talvez não seja tão raro assim. Quem não conhece alguém ou já foi a uma loja de autopeças comprar um item para seu veículo e se enganou levando outro parecido, porém de uma versão mais nova do carro? Será que essa borrachinha é a correta para o meu carro, modelo, ano?
O atendente da loja, por exemplo, às vezes tem que atender vários clientes simultaneamente, além de ter conhecimento técnico e mecânico para os diversos modelos e marcas e estar atualizado. Imagine uma situação em que dois clientes peçam o mesmo tipo de peça, porém para modelos ou marcas diferentes, será que há risco de troca? O mecânico tem de ser de confiança e bom para impedir uma manutenção inadequada.
Pois bem, diante de tantos desafios, algumas lojas/indústrias têm apostado no uso da automação para facilitar a gestão, não somente na área de vendas do checkout (frente de loja), mas também na área logística. Um bom exemplo é o caso da Keko Acessórios S/A, empresa com 22 anos de mercado, que atua no setor de acessórios para veículos utilitários em três frentes: aftermarket ou reposição, exportação e no fornecimento às montadoras.
A Keko usa o código de barras GS1-128, requisito básico da automação, para realizar a separação dos pedidos dos clientes. “Hoje não emitimos uma nota fiscal sem termos separado, por coletores, os itens certos na quantidade certa, e também não embarcamos peças sem uma segunda conferência”, comenta Ronaldo André Stuani, coordenador de Logística da empresa.
O GS1-128 é um padrão de código de barras mundial, controlado aqui no País pela GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação). Vale citar que ele é muito utilizado para a rastreabilidade de produtos em caso de recall. Há outros padrões de códigos, como o EAN-13, que identifica e auxilia o processo de automação de vendas dos produtos comercializados nos varejos alimentícios.
O uso da automação permite reduzir erros, custos operacionais, ter agilidade, confiabilidade, dentre outros. No caso da implantação da Keko, os benefícios alcançados foram de grande importância. “Deixamos de entregar peças trocadas para nossos clientes, aumentando, assim, sua satisfação. E isso foi instantâneo, logo após a migração. A acurácia dos estoques melhorou significativamente e, onde implementamos a tecnologia, estamos beirando os 100% de segurança e confiabilidade”, complementa Stuani.
Infelizmente, casos como o da Keko ainda são poucos. Muitas indústrias e lojas de autopeças não fazem uso da automação ou usam parcialmente. O ideal seria termos toda a cadeia produtiva envolvida e integrada, utilizando as mesmas ferramentas de gestão de forma padronizada, pelo menos no que diz respeito ao fluxo logístico e de comunicação.
Portanto, a importância de se usar a automação e padronização na gestão, seja na logística interna e externa ou nas vendas, não é apenas uma questão de exigência de mercado, mas também por uma questão de exportação, segurança do consumidor, redução de custos, agilidade e confiabilidade e, principalmente, pela satisfação do cliente, que é de extrema importância para a sobrevivência do negócio.
A GS1 Brasil é responsável pelo gerenciamento dos padrões de identificação e comunicação (Código de Barras, EPC/RFID – código eletrônico de produtos, EANCOM – Mensagens Padronizadas para o comércio eletrônico) no Brasil. Atua prestando assessoria na implementação destes padrões, bem como na automação de processos. Disponibiliza diversos cursos nessa área, dentre outros serviços. Mais informações no portal http://www.gs1brasil.org.br ou no telefone (11)3068-6229 .

*Marcelo Sá é assessor de Soluções de Negócios da GS1 Brasil.


Revista Automação edição 114

22 de abril de 2008

Não Tão Pequenas Assim!

Segundo estudo do IBGE, as micro e pequenas empresas já representam 98% da economia nacional. Este índice demonstra a sua importância na geração de empregos e renda. Porém, as MPMEs ainda enfrentam alguns problemas, como falta de padronização e integração com parceiros comerciais, dificuldade de interpretação para atender os clientes, falta de controle de processos e resultados, informações incompletas e desorganizadas e falta de recursos tecnológicos. Nesse cenário, é prioritário tornar-se cada vez mais eficiente, reduzindo custos operacionais e agregando ganhos de competitividade.

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Editorial

No ano de 2008 comemoramos 25 anos de GS1 Brasil. Nesta importante data é oportuno lembrarmos a contribuição que tanto temos prestado para a eficiência das cadeias de suprimentos de nosso país e para a consolidação dos conceitos de Automação.

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NF-e para Pequenas e Médias Empresas

A NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) é um documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, que serve para documentar uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, substitui a conhecida nota fiscal (modelos 1 e 1A) e dispensa a impressão prévia dos blocos em papel. A validade jurídica desse documento eletrônico é garantida pela assinatura digital do emitente e pela recepção, pelo fisco, antes mesmo do trânsito da própria mercadoria.

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Marketing sob Medida

Baseado no estudo do mercado, o marketing é um importante recurso para as Micro, Pequenas e Médias empresas conquistarem e preservarem clientes no dinâmico e concorrido mercado em que estão inseridas. Trata-se da identificação das necessidades, desejos e hábitos dos consumidores, análise de oportunidade para o desenvolvimento de novos negócios, conhecimento do público-alvo, além da decisão de produtos e serviços que melhor atendem o seu mercado, levando em consideração o objetivo da empresa e anseio dos clientes.

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Ações da GS1 Brasil para MPMEs

O Núcleo MPMEs da GS1 Brasil tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas, estruturar ações e identificar oportunidades que atendam suas necessidades, proporcionando-lhes informações e ferramentas para que elas alcancem eficiência operacional, consigam mapear e automatizar seus processos, e integrarem-se as cadeias logísticas a que pertencem.

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GS1 Anuncia ao Mundo a Adoção da Simbologia DataBar

A GS1, anunciou ao mundo que 1º de janeiro de 2010 é a data oficial para a adoção do código DataBar no comércio varejista mundial.
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Responsabilidade Social

Na busca em contribuir para redução do desemprego no País, a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação criou a Rede de Talentos. O serviço gratuito é parte integrante do programa “De mãos dadas com a Responsabilidade Social”. Funciona como um elo entre profissionais e organizações.

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GS1 Brasil é Uma das Palestrantes do 3º Fórum GVcelog

15 de abril de 2008

Evento reúne mais de 400 expositores e 40 mil visitantes, que discutem as melhores práticas de gestão de comércio e logística internacionais.

A GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação – antiga EAN Brasil) – organização sem fins lucrativos que há 25 anos coordena no País a numeração do código de barras – promove em 16 de abril, às 10h45, palestra técnica sobre o EPC/RFID (Código Eletrônico de Produto / Identificação por Radio Freqüência).  O tema será ministrado pelo gerente de Soluções de Negócios da entidade, Roberto Matsubayashi, durante o 3º Fórum GVcelog.

O evento tem como público alvo profissionais das áreas de operações e infra-estrutura, logística e comércio exterior. O objetivo é apresentar ferramentas eficientes para aprimorar o conhecimento sobre a nova tecnologia, além de expor e discutir as recentes parcerias desenvolvidas entre entidades brasileiras e internacionais, que visam aperfeiçoar a logística e a infra-estrutura do país.

Sobre o Fórum GVcelog

Em sua terceira edição, o Fórum GVcelog acontece durante a 14ª Intermodal South América – maior e mais importante feira de negócios da América Latina. Com o tema Parcerias Internacionais em Logística, o objetivo do Fórum é expor e discutir as recentes parcerias desenvolvidas entre entidades brasileiras e internacionais (Estados Unidos, Espanha, México, Alemanha e França).

Realizado pelo GVcelog – Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento da FGV-EAESP – coordenado pelo Prof. Manoel A. S. Reis (Ph. D pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology; engenheiro Naval; MSC pela EPUSP; e Prof. de Logística pela FGV- EAESP) – o evento conta ainda com a participação de importantes empresas, como Odebrecht Logística, Tito Global Trade Services, Alstom Brasil, Promomex, bem como de representantes de entidades governamentais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.


GS1 BRASIL PROMOVE CURSO AVANÇADO DE RASTREABILIDADE

10 de abril de 2008

Ferramenta ajuda na redução riscos ao consumidor; proteção da marca; gestão de problemas relacionados à distribuição e consumo de produtos inadequados; atendimento às normas de qualidade e regulamentação; minimização de perdas e de custos de indenização.

Visando a melhoria dos processos de automação nas cadeias de suprimentos, a GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação) está desenvolvendo, para seus associados, uma série de cursos avançados, como extensão à sua já tradicional grade de cursos gratuitos. Os temas escolhidos são de grande relevância para o setor.

O próximo assunto a ser discutido será a rastreabilidade. O tema “Rastreabilidade Logística e de Produtos” será ministrado de 6 a 8 de maio, das 8h30 às 17h30, no auditório da GS1 Brasil (Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1.017 – 14º andar, Itaim Bibi, São Paulo).

A questão da rastreabilidade está cada dia mais presente nas operações de produção, comercialização e distribuição de produtos. Informações como a procedência dos mesmos e de seus insumos são fundamentais para a decisão de compra. Por isso, para que sejam revertidos em benefícios para a cadeia, os conceitos de segurança e rastreabilidade devem estar muito bem entendidos, e os sistemas de gerenciamento das informações devem estar adequadamente estruturados.

Ainda que potencialmente, os registros precisos sobre os insumos facilitam a identificação de problemas e suas origens em um determinado lote de produção. Da mesma forma, a rastreabilidade irá reduzir drasticamente o tempo e o esforço necessário para o bloqueio, ou mesmo a retirada de um determinado lote de produtos que já foi distribuído no mercado.

O curso “Rastreabilidade Logística e de Produtos” apresentará os conceitos básicos do processo; os principais requisitos legais, comerciais e técnicos; a estrutura de informações necessárias, quais dados solicitar, armazenar e fornecer aos parceiros comerciais e, de maneira prática, ajudará no desenvolvimento de um projeto de implementação da ferramenta na empresa.

Programa:

• O conceito de rastreabilidade;
• Principais aplicações;
• Importância da rastreabilidade para o consumidor;
• Sistemas de tecnologia, gestão e qualidade;
• Legislação e normas Internacionais;
• ISO 22005:2007;
• The Global Traceability Standard GS1;
• HACCP (ISO 22000:2005);
• International Food Standard;
• CE 178/2002;
• Lei do Bioterrorismo – Act of 2002;
• Os principais requisitos para a rastreabilidade de produtos;
• Rastreabilidade Interna e Externa;
• As ferramentas do Sistema GS1 para rastreabilidade;
• Integração da cadeia de suprimentos;
• Modelos de sistema de rastreabilidade na fabricação de produtos;
• Processos de recall e logística reversa;
• Implementação de sistemas de rastreabilidade e segurança de produtos;
• Estudo de casos e Exercícios;
• Rastreabilidade de Medicamentos;
• SISBOV – Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos;
• Aplicações da rastreabilidade em alimentos.
Público-alvo

Profissionais das áreas de produção, gestão da qualidade, tecnologia da informação e logística; interessados em rastreabilidade e segurança de produtos, prestadores de serviços de automação e fornecedores de sistemas e equipamentos de automação.

Informações sobre conteúdo programático e valor de adesão podem ser obtidas no site www.gs1.org.br, pelo telefone 11 3068 6229 ou pelo e-mail atendimento@gs1brasil.org.br.

Sobre a GS1 Brasil

A GS1 Brasil é uma associação multissetorial sem fins lucrativos, cuja missão é implementar e disseminar globalmente padrões para a melhoria das cadeias de suprimentos, colaborando, assim, para o processo de automação, desde a matéria-prima até o consumidor final. Também é o órgão oficial para o EPC no Brasil e em âmbito internacional é filiada à EPCglobal Inc –organismo responsável pelos trabalhos com o Código Eletrônico de Produtos (EPC).  A associação está presente no Brasil desde 1983, e ao longo desse período tem apoiado diversos setores na adoção de sistemas eficientes de rastreabilidade.

Dentre os valores que permeiam a entidade estão a ética e a transparência nas relações, o cumprimento dos acordos firmados, e o oferecimento de serviços e produtos de alto valor agregado. 

Para melhor atender a seus associados, a GS1 Brasil mantém grupos de trabalho que atuam em segmentos como indústria calçadista, materiais de construção, saúde, cadeia da carne, móveis, telecomunicações, algodão, energia e autopeças. A entidade também participa e promove eventos em diversas regiões do país, além de oferecer uma extensa grade de cursos gratuitos voltados às áreas de automação e logística.


GS1 Brasil promove curso avançado sobre Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

10 de abril de 2008

Documento eletrônico passou a ser obrigatório em abril para os setores de produção, distribuição e revenda de combustíveis e cigarros para todo o País.

Com o objetivo de propiciar conhecimentos gerenciais técnicos e impactos fiscais necessários para que as empresas conheçam e se preparem para a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), a GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação – antiga EAN Brasil), promoverá nos dias 12 e 13 de maio, das 8h30 às 17h30, o curso avançado “Nota Fiscal Eletrônica Nacional / NF-e”.

O evento será apenas para associados e acontecerá na sede da GS1 Brasil, localizada à Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1.017, no Itaim Bibi, São Paulo e é voltado para profissionais da área fiscal, tributária, logística e de tecnologia, que estejam envolvidos direta ou indiretamente com a implantação do projeto NF-e nas empresas.

Nos dois dias, os assessores de Soluções de Negócios da GS1 Brasil, Eliane Ringer, Frederico Cunha e Hayrne Salvanha ministrarão o treinamento, o qual possui o seguinte conteúdo programático:

Módulo 1 – Gerencial

• Cenário do Comércio Eletrônico
• Processo atual de emissão da Nota Fiscal e escrituração
• Histórico do Projeto SPED
• Definição e Conceitos da NF-e
• Certificação Digital
• Nota Fiscal de Serviços e Nota Fiscal Conjugada
• Mudanças geradas pela NF-e
• O que fazer para entrar
• Desafios do Projeto NF-e para as Organizações
• Cenário NF-e para o B2B
• B2G – Cases

Módulo 2 – Técnico

• Conceitos de XML e UML
• Implementação B2G
• Implementação B2B
• Encerramento
Sobre a NF-e

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é o modelo nacional de documento fiscal eletrônico que substituirá gradativamente a emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento do tempo real das operações comerciais pelo Fisco. Refere-se a operações e prestações tributadas pelo ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e pelo IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.

A implantação da NF-e constitui grande avanço para facilitar a vida do contribuinte e as atividades de fiscalização sobre operações e prestações tributadas pelo ICMS e pelo IPI. Este novo cenário facilitará o cumprimento das obrigações tributárias e o pagamento de impostos e contribuições, além de fortalecer o controle e fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias federal, estadual e municipal.

Desde a implantação, já foram autorizadas a emissão de mais de 3,5 milhões de notas eletrônicas. Esse montante equivale a uma receita aproximada de R$ 30 bilhões, ou seja, 3% do PIB brasileiro. Em abril, último, entrou em vigor a lei que obriga os setores de produção, distribuição e revenda de combustíveis e cigarros, de todo o País, a adotar o novo padrão.

Sobre a GS1 Brasil

A GS1 Brasil é uma associação multissetorial sem fins lucrativos, cuja missão é implementar e disseminar globalmente padrões para a melhoria das cadeias de suprimentos, colaborando, assim, para o processo de automação, desde a matéria-prima até o consumidor final. Também é o órgão oficial para o EPC no Brasil e em âmbito internacional é filiada à EPCglobal Inc  –organismo responsável pelos trabalhos com o Código Eletrônico de Produtos (EPC).  A associação está presente no Brasil desde 1983, e ao longo desse período tem apoiado diversos setores na adoção de sistemas eficientes de rastreabilidade.

Dentre os valores que permeiam a entidade estão a ética e a transparência nas relações, o cumprimento dos acordos firmados, e o oferecimento de serviços e produtos de alto valor agregado. 

Para melhor atender a seus associados, a GS1 Brasil mantém grupos de trabalho que atuam em segmentos como indústria calçadista, materiais de construção, saúde, cadeia da carne, móveis, telecomunicações, algodão, energia e autopeças. A entidade também participa e promove eventos em diversas regiões do país, além de oferecer uma extensa grade de cursos gratuitos voltados às áreas de automação e logística. 

 

Curso Avançado de Nota Fiscal Eletrônica – NF-e

Data: 12 e 13 de maio, das 8h30 às 17h30

Local: GS1 Brasil – Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017 – 14º andar –

Itaim Bibi – São Paulo – SP

Telefone para informações: (11) 3068 6229

E-mail: atendimento@gs1brasil.org.br


CÓDIGO DE BARRAS TERÁ CERTIFICADO DE QUALIDADE

10 de abril de 2008

Varejo perde, em média, 26% de produtividade em seus check-outs, devido a problemas na leitura do código de barras. Numa loja com dez caixas, por exemplo, isso representa 4,6 horas por dia. 

Um estudo recente coordenado pela GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação – antiga EAN Brasil), junto ao varejo brasileiro, concluiu que códigos de barras com defeitos, ou fora dos padrões recomendados pela GS1, geram perda de produtividade de, pelo menos, 26% nos pontos de check-out das lojas.

A numeração de códigos de barras segue um padrão mundial denominado Sistema GS1, criado para atender à expansão global da indústria e do comércio. Por meio desse sistema, as empresas estabelecem uma comunicação padrão com os parceiros da cadeia de suprimentos. Isto permite a transmissão de informações para qualquer empresa e mercado, em qualquer parte do mundo. Trata-se de um sistema compreendido internacionalmente.

Além de fornecer números exclusivos de identificação, o código GS1 também viabiliza a captura de informações adicionais que constam nos computadores das lojas, tais como preço, data de validade, número de série e de lote, dentre outras. O código proporciona, ainda, a total rastreabilidade das operações, por meio da identificação inequívoca de produtos.

O Sistema GS1 é usado por milhões de empresas no mundo todo, nas áreas de varejo, saúde, embalagem, transporte, alimentação, têxtil, dentre outras. Cerca de cinco bilhões de códigos de barras são lidos por dia ao redor do mundo. O Brasil possui cerca de dois milhões de produtos codificados com essa ferramenta.

Outro fato preocupante, apontado pelo estudo, é que se o código de barras não der leitura na primeira passagem, o operador de caixa leva, em média 23 segundos, para resolver o problema. Os resultados indiretos disso são: aumento das filas nos check-outs e piora no atendimento, gerando insatisfação dos clientes. Além disso, a necessidade de passar várias vezes o produto pela leitora aumenta os riscos de um operador desenvolver LER (Lesão por Esforço Repetido).

Ainda segundo o estudo, cerca de 20% dos consumidores supermercadistas já ficaram insatisfeitos com códigos de barras de baixa qualidade.

Programa de Certificação de Código de Barras

A fim de corrigir possíveis erros na impressão dos códigos, minimizando os transtornos ocasionados por isso, a GS1 Brasil está lançando o programa de Certificação de Códigos de Barras, que visa verificar e atestar a qualidade dos códigos aplicados a itens comerciais e unidades logísticas, com base em requisitos de negócios e em procedimentos e especificações técnicas internacionais, garantindo, assim, o melhor desempenho na captura de dados.

A Certificação GS1 Brasil assegura que 100% dos códigos de barras certificados serão “lidos” com o melhor desempenho na primeira passagem, elevando assim a eficiência das operações de fabricantes e varejistas e proporcionando as melhores experiências de compras a seus consumidores.

Recebem a Certificação de Qualidade os códigos de barras aprovados pelo Laboratório de Verificação de Simbologias da GS1 Brasil. O Certificado emitido para um código poderá ser apresentado a diferentes parceiros comerciais, inclusive para fins de exportação e importação.

Mais informações no site www.gs1brasil.org.br.

 

Sobre a GS1 Brasil

A GS1 Brasil é uma associação multissetorial sem fins lucrativos, cuja missão é implementar e disseminar globalmente padrões para a melhoria das cadeias de suprimentos, colaborando, assim, para o processo de automação, desde a matéria-prima até o consumidor final. A GS1 Brasil é o órgão oficial para o EPC – Código Eletrônico de Produto no Brasil e em âmbito internacional é filiada à EPCglobal Inc. A associação está presente no Brasil desde 1983, e ao longo desse período tem apoiado diversos setores na adoção de sistemas eficientes de rastreabilidade. Dentre os valores que permeiam a entidade estão a ética e a transparência nas relações, o cumprimento dos acordos firmados, e o oferecimento de serviços e produtos de alto valor agregado. 

Para melhor atender a seus associados, a GS1 Brasil mantém grupos de trabalho que atuam em segmentos como calçadista, materiais de construção, saúde, cadeia da carne, móveis, telecomunicações, algodão, energia e autopeças, entre outros. A entidade também participa e promove eventos em diversas regiões do país, além de oferecer uma extensa grade de cursos gratuitos voltados às áreas de automação e logística.

 

 


Rastreabilidade, necessidade ou obrigação?

9 de abril de 2008

Por Adriano Bronzatto*

Após crises internacionais com a doença da vaca louca, gripe aviária, bioterrorismo e problemas de falsificação e contrabando de produtos, o mercado internacional passou a se preocupar com questões relacionadas à origem e trajetória dos produtos ao longo das cadeias de suprimentos. Regulamentações específicas foram criadas para garantir a rastreabilidade das mercadorias, envolvendo a aquisição de matéria-prima, fabricação, distribuição e comercialização.
     No setor de carnes, no qual o Brasil vem sofrendo restrições recentes para exportação, por problemas no sistema de rastreabilidade nacional, os regulamentos exigem que os países exportadores forneçam a identificação individual, ocorrências relevantes na vida e o passaporte de cada animal; e o registro de todos os dados sobre criação, alimentação e vacinas. Do frigorífico, é exigida a etiquetagem dos cortes, que deve permitir a ligação entre eles e o animal ou lote que os gerou.
     A rastreabilidade pode ser entendida como a capacidade de recuperação do histórico, da aplicação ou da localização de um item, por meio de registros, sendo fundamental nos casos em que o impacto causado por incidentes envolvendo a segurança de produtos leva, além dos danos à saúde dos consumidores, à redução da confiança da população nos produtos, nos órgãos de fiscalização e nas empresas. A sua aplicação baseia-se no cumprimento de determinadas funcionalidades entre diversos parceiros, ao longo da cadeia de abastecimento, para garantir a disponibilidade de informação para eventuais necessidades do consumidor ou cliente final.   
A rastreabilidade deve ser considerada no processo de negócio, devendo fazer parte da estrutura organizacional  e das diversas áreas da empresa. Além disso, é fundamental que envolva fornecedores, parceiros logísticos e comerciais, o que aumenta a complexidade da implementação dos seus sistemas. A capacitação de colaboradores e parceiros é uma peça chave na sua implementação. Questões técnicas, como sistemas de identificação, registro e captura de dados, além de domínio sobre regulamentações e legislações específicas, devem fazer parte do conjunto de habilidades dos profissionais.
Guias de implementação e cursos foram criados por diversas organizações para auxiliar os profissionais na implementação dos sistemas. A GS1, organização internacional que padroniza e controla o uso de códigos de barras para identificação, automação e rastreabilidade de produtos e processos, dispõe de uma série de guias práticos e treinamentos com esta finalidade.
Empresas de sucesso enxergam a rastreabilidade como uma necessidade e não como obrigação para cumprir regulamentações específicas ou requisitos de clientes. Trata-se de uma ferramenta para a redução dos riscos ao consumidor, proteção da marca e gestão dos riscos relacionados à distribuição e consumo de produtos inadequados (insumos fora de especificação, problemas no processo de fabricação, alterações atípicas, adulterações, falsificações…). Assim, tornou-se instrumento importante para melhorar resultados e minimizar perdas e custos com eventuais recalls e indenizações.
O Brasil precisa agregar aos seus produtos, padrões inquestionáveis de controles de qualidade e de rastreabilidade. Isto implica, porém, que todos os participantes das cadeias produtivas — fornecedores, fabricantes, distribuidores, operadores logísticos, varejistas e governo — trabalhem em conjunto. O uso da tecnologia da informação e a automação de processos são ferramentas imprescindíveis para garantir a confiabilidade dos sistemas de rastreabilidade. Esta é a receita de sucesso utilizada na Europa, que pode e deve ser aprimorada no Brasil.

*Adriano Bronzatto é Assessor de Negócios da GS1 Brasil – organização que padroniza e controla o uso de códigos de barras para identificação, automação e rastreabilidade de produtos e processos no Brasil. Mais informações, acesse www.gs1brasil.org.br.