FERRAMENTAS DA GS1 BRASIL FACILITAM TRANSAÇÕES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO

3 de março de 2009

Os padrões globais para o gerenciamento da cadeia de suprimentos em redes de negócios fazem a diferença na prática de e-commerce.

As vendas pela Internet são mais ou menos recentes no Brasil: tiveram início em 1995.
O empenho das empresas, que tomaram providências para melhorar o ambiente de segurança e passaram a oferecer cada vez mais vantagens e ofertas, tornou o
e-commerce hoje, a modalidade de varejo que mais cresce no Brasil. Em 2008, por exemplo, o faturamento das lojas online brasileiras teve uma expansão de 35% em relação a 2007.

Para explicar esse bom desempenho, os analistas de mercado apontam dois fatores fundamentais: a comodidade de comprar sem sair de casa e o aumento da confiança do consumidor nas ferramentas eletrônicas de compra e venda. Além disso, o cliente passou a ser cativado por outras vantagens, como a facilidade em pesquisar preços em sites especializados, a oferta de parcelamentos sem juros por muitos estabelecimentos e os preços competitivos (é comum acontecer de uma loja online cobrar menos por um produto do que ele custa nas lojas físicas).

A GS1 Brasil dispõe de ferramentas que favorecem a prática do comércio eletrônico, pois possibilitam a definição de padrões globais para os serviços de mensagens de negócios eletrônicos. Trata-se do GS1 eCom, cujos padrões são amplamente usados em todo o mundo e figuram como um componente-chave da fabricação just-in-time e dos links de resposta rápida de suprimento do cliente.

Os padrões GS1 baseiam-se nas Chaves de Identificação GS1 (GTIN, GLN, SSCC etc.). Estas são reconhecidas globalmente e usadas para outras finalidades, como a identificação física de itens, o que possibilita criar um link direto entre o fluxo físico de bens e as informações a eles relacionadas.
Estes também disponibilizam padrões complementares para o serviço de mensagens de negócios: são eles o GS1 XML e o GS1 EANCOM®.

Ambos proporcionam rapidez, eficiência e precisão na troca eletrônica automática de dados entre os parceiros comerciais (Electronic Data Interchange – EDI), eliminando as tradicionais barreiras para a utilização de EDI, como requisitos de hardware, software proprietários e custos de tradução dos dados.

O GS1 EANCOM®, por exemplo, é um dos padrões mais utilizados no mundo. Entre os benefícios que ele proporciona, inclui-se a possibilidade de elaborar uma estrutura padronizada e previsível para mensagens de negócios em meio eletrônico. Além disso, habilita os parceiros a se comunicarem com agilidade e precisão, independentemente dos tipos de hardware ou software utilizados.


Informação no Processo Logístico

22 de abril de 2008

O Brasil é o terceiro produtor mundial de tecidos de malha, o quinto de peças confeccionadas e o sétimo de fios e filamentos. Em síntese, somos o sexto maior produtor têxtil mundial. As roupas fabricadas por brasileiros chegam aos mercados mais tradicionais, como: França, Alemanha e Estados Unidos.

A quantidade de produtos comercializada interna e externamente é muito grande, sendo assim a automação dos processos de recebimento e despacho tornam-se cada vez mais importantes. A concorrência dos produtos asiáticos é uma realidade e a busca por fatores que nos diferenciem, competitivamente, não está apenas ligada a design, ou ao estilo, e sim a eficiência de processos. As empresas não podem mais se dar ao luxo de perder agilidade.

Muitas já utilizam o código de barras para identificar os seus produtos e unidades logísticas, sejam eles encabidados ou embalados.
Esta é uma parte importante do processo, mas, não é a única…

A automação completa acontece quando o fluxo físico de mercadorias, controlado pela utilização e leitura dos códigos de barras é acompanhado pela automação do fluxo da informação. É o que chamamos de Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI). No processo de recebimento o cliente, por exemplo, pode receber antes do carregamento físico todas as informações referentes aos produtos que irá receber.

Ganho de produtividade, eficiência, redução de custo!

Aumento da produtividade, pois o EDI permite que as companhias controlem e manejem melhor as necessidades de produção, compras e entregas.

Ganho de Eficiência com a eliminação de erros inevitáveis resultantes da entrada manual de dados.

Redução de Custos administrativos e operacionais, frente à busca de redução dos trâmites que originam pilhas de papéis, que fazem parte dos fluxos de vai-e-vem de vias de documentos, protocolos e assinaturas.

A GS1 Brasil além de possuir o padrão mundialmente utilizado para identificação através do código de barras, possui também o padrão para as mensagens eletrônicas trocadas no EDI, facilitando assim o comércio entre as empresas, utilizando uma linguagem única. Além das mensagens para auxiliar na expedição e no recebimento das mercadorias, a GS1 Brasil também oferece diversas outras que auxiliam o processo logístico como um todo, proporcionando mais velocidade na troca das informações.

George Passini Michail


EPC (Código Eletrônico de Produto) é o novo passo na Automação das Cadeias de Suprimentos

4 de março de 2008

A GS1 Brasil (nova marca da EAN BRASIL), há cinco anos é a entidade responsável pela implementação do EPC no País, tecnologia para o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management). Esse avanço da automação utiliza a tecnologia de identificação por radiofreqüência – RFID.

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A adoção mundial do código de barras padrão GS1 por milhões de empresas demonstrou ser a automação uma ferramenta decisiva para a melhoria da economia globalizada; e nesse processo desenvolve-se o EPC (Código Eletrônico de Produto). “O melhor disso é que seu desenvolvimento no País ocorre simultaneamente aos de outras nações”, salienta Sergio Ribinik, CEO da GS1 Brasil que integra o grupo de governança mundial da nova tecnologia.

Com o EPC cada item terá o seu próprio número individual codificado em uma etiqueta de radiofreqüência (RFID). Os leitores farão a captura dessa identificação e serão capazes de indicar onde o item está e em quais condições, comunicando-se com bancos de dados remotos pela Internet. Com isso, consegue-se a identificação automática e a rastreabilidade de produtos em tempo real. A utilização do novo sistema oferece uma série de benefícios, como a leitura de itens sem a proximidade do leitor, permitindo, por exemplo, a contagem instantânea de estoque; a melhoria das práticas de reabastecimento com eliminação de itens faltantes e/ou com validade vencida; identificação da localização dos itens em processos de recall (busca); a verificação imediata dos produtos nas prateleiras ou no “carrinho” do varejo; e possibilidades sem limites de melhorias e individualização de serviços ao consumidor.

O EPC, uma oportunidade de maior eficiência nos negócios e na logística, significa o rastreamento total dos produtos na cadeia de suprimentos, com economia de tempo, custos e maior segurança para empresas e consumidores.


Avanços no Setor de Distribuição

13 de julho de 2007

Eliane Ringer Ferreira*  

Não basta apenas entregar o produto pedido na hora certa e a um custo acessível, é preciso adotar novas medidas.

O segmento atacadista e de distribuição é um dos mais importantes dentro da cadeia de suprimentos. Em 2005, seu faturamento total foi de R$ 86,5 bilhões. O setor atende a quase um milhão de estabelecimentos comerciais no Brasil, dentre eles supermercados, empórios, bares e drogarias, que cresceram no último ano de 7% a 8%, enquanto o crescimento total de produtos de consumo subiu 4,8%.

Esse bom desempenho é resultado, em parte, ao trabalho realizado pelo setor para atingir um número maior de pontos de vendas, inclusive com a busca de novos serviços adicionados à distribuição de produtos.

Não basta apenas entregar o produto pedido na hora certa e a um custo acessível, é preciso adotar novas medidas. Cada vez mais, o varejo necessita profissionalizar-se, já que é a ponta final em contato direto com o consumidor. Para isso, são necessárias mudanças que tragam mais soluções ao negócio, como readequação do mix de produtos, com conseqüente redução de estoque, e melhor apresentação destes nas gôndolas. Também é importante investir em tecnologia, implementando equipamentos e softwares mais avançados.

A manutenção e transformação dos pequenos e médios varejistas em um varejo moderno e competitivo, com gestão profissionalizada, é a garantia de que a distribuição permanecerá forte e dinâmica. Independentemente, do formato de atuação, é fundamental desenvolver formas de melhor atender a demanda dos clientes, seja auxiliando-os em dicas de merchandising, gerenciamento por categorias, atendimento, limpeza e organização da loja, atualização tecnológica, dentre outros.

Neste sentido, a automação de processos desponta como grande aliada para aumentar a produtividade e auxiliar na gestão do negócio. A GS1 Brasil trabalha com o setor varejista há mais de vinte anos, auxiliando-o a entender suas necessidades e realizar projetos de automação que tragam resultados claros, com aplicação de soluções adequadas.

O Grupo de Trabalho Atacadistas e Distribuidores da GS1 Brasil auxilia o setor a oferecer informação, conhecimento, capacitação e desenvolvimento de projetos de automação que visam integrar o atacadistas e distribuidores a seus clientes e fornecedores. Conheça mais das ações da GS1 Brasil acessando nosso Centro de Serviços www.gs1brasil.org.br.

*Eliane Ringer Ferreira é assessora de Soluções de Negócios da GS1 Brasil.